A reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), acompanhada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta 6ª feira (17/3), é histórica e um marco da retomada da Política Nacional de Bicombustíveis (RenovaBio) em direção ao cumprimento dos acordos internacionais de descarbonização assumidos pelo Brasil.
Ao decidir pela ampliação da mistura de biodiesel ao diesel fóssil dos atuais 10% para 12%, já a partir de abril próximo e definir um cronograma de avanço até 15% em 2026, o presidente e mais 16 ministros, além dos demais componentes do CNPE, recolocaram o país como referência em seu modelo de transição energética para uma matriz mais limpa ao mesmo tempo em que retoma o desenvolvimento sustentável por meio de um modelo que se inspira na previsibilidade e na segurança jurídica.
O biodiesel melhora o ar das grandes cidades brasileiras, diminuindo as doenças causadas pela poluição e reduzindo a pressão sobre os hospitais públicos que lidam com as suas consequências.
“O Brasil se alinha aos países mais desenvolvidos do mundo, que buscam uma transição de baixo carbono para evitar as consequências do aquecimento global”, destaca Francisco Turra, presidente do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (APROBIO). “São muitos os desafios futuros, mas estamos certos de que este é um caminho sem volta para um destino mais saudável, que representa ganhos para todos os brasileiros, para a economia verde e para os empregos”, completa.
A APROBIO ressalta e agradece o empenho da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBIO) no trabalho de levar as informações que subsidiaram essa decisão.
Esta é uma oportunidade de congraçamento entre os setores do agronegócio, de produção do biodiesel, da agricultura familiar, de transportes, de distribuição de combustíveis, de fabricação de motores, veículos e autopeças para construção de uma rota comum que garanta benefícios ambientais, inclusão social e geração de emprego e renda em todo o país, conciliando segurança alimentar e energética.
Foto divulgação: Atvos