Desde o início das ações do Pro Fertiliza MS, em outubro de 2022, a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), órgão vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), já transportou 3.494 toneladas de calcário para 356 agricultores familiares sul-mato-grossenses. Esse montante equivale a uma carga diária de 38 toneladas do produto nos dois primeiros meses de operação do programa.
"O objetivo do Pro Fertiliza é incentivar a adoção de tecnologias para melhorar a produtividade das lavouras da agricultura familiar. Para participar, o produtor deve ir a um escritório da Agraer para apresentar a documentação exigida e receber as orientações", comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.
O insumo é essencial para manter a produtividade, pois reduz a acidez do solo, estimula o crescimento das raízes, aumenta a disponibilidade de fósforo e reduz os níveis de alumínio e manganês, que são tóxicos para as plantas. Até o momento, foram atendidas propriedades em 27 cidades do Estado. Angélica foi a cidade com maior quantidade de fertilizantes descarregados, somando 316 toneladas repartidas entre 32 agricultores familiares.
Em segundo lugar no ranking do Pro Fertiliza está Chapadão do Sul, com 309 toneladas de calcário para 31 pequenas propriedades rurais. Em terceiro, Coxim com 282 toneladas do insumo agrícola para 28 agricultores familiares.
Os caminhões que levaram todos esses produtos rodaram um total de 35.302 quilômetros pelas estradas sul-mato-grossenses. As empresas que venceram a licitação para executar o serviço receberam da Agraer total de R$ 792.149.
O Programa Continua
As solicitações de calcário pelo Pro Fertiliza MS ainda podem ser feitas. Os produtores interessados devem preencher um formulário de proposta que está disponível nos escritórios da Agraer em todos os municípios. Em seguida, será feita uma triagem para checar se o interessado atende aos requisitos estabelecidos no edital.
Vale recordar que o produtor compra o calcário e o Governo do Estado entra com o frete, que é a parte mais cara no processo de correção do solo.
Devido a questões logísticas, as unidades da Agência organizam as entregas por remessas, já que é inviável transportar pequenas quantidades de calcário para atender a apenas uma pequena propriedade rural, por exemplo. Dessa forma, é escolhido um ponto para o desembarque do produto em um local de bom acesso a todos os contemplados e cada um fica responsável por levar e aplicar o calcário na plantação.
Os extensionistas da Agraer estão disponíveis para esclarecer dúvidas quanto a esses procedimentos nos escritórios municipais.
Texto e Infográfico: Ricardo Campos Jr. – Agraer
Publicado por: Marcelo Armôa - Semagro
Foto: Divulgação