Resultado é explicado pelo bom desempenho de todos os seus componentes
O Indicador Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nesta segunda-feira (4/10), registrou avanço de 2,2% em julho frente a junho deste ano, na série com ajuste sazonal. Com esse resultado, o trimestre móvel terminado em julho apresentou alta de 3,3%. Na comparação com o mesmo período de 2020, enquanto julho registrou expansão de 27,7%, o trimestre móvel cresceu 24,9%.
A FBCF é composta por máquinas e equipamentos, construção civil, outros ativos fixos. A evolução do indicador representa aumento da capacidade produtiva da economia e reposição da depreciação do estoque de capital fixo. No resultado acumulado em 12 meses, os investimentos apresentaram expansão de 16%.
O consumo aparente de máquinas e equipamentos alcançou alta de 3,9% em julho e encerrou o trimestre móvel com queda de 15,1%. Enquanto a produção de máquinas e equipamentos destinados ao mercado interno apresentou crescimento de 18,7% em julho, a importação caiu 26,2% no mesmo período. No acumulado em doze meses, o investimento em máquinas e equipamentos verificou aumento de 24,3%.
Já o indicador de investimentos em construção civil, por sua vez, avançou 3,7% na série dessazonalizada, sendo a quinta alta consecutiva na margem. Com esse resultado, o segmento registrou crescimento de 13,6% no trimestre móvel.
Na comparação interanual, o bom desempenho também foi generalizado. O destaque ficou por conta do componente de máquinas e equipamentos, que avançou para um patamar 30,5% superior a julho de 2020. Enquanto o componente de outros ativos fixos aumentou 18,2%, a construção civil registrou alta de 28,8%. Na comparação trimestral, os resultados também foram positivos.
Foto: Jose Paulo Lacerda CNI