A usina Rubi S.A de Rubiataba, em Goiás, dobrou sua expectativa anual de exportação de energia, passando de 15 mil para 30 mil megawatts-hora (MWh). O volume gerado por hora é suficiente para abastecer mais de 24 mil residências. O avanço posiciona a empresa como um dos principais polos de geração de energia renovável da região Norte goiano e reforça seu papel na transição energética nacional.
O salto de produção tornou-se possível após a usina receber autorização oficial da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a operação comercial da sua Unidade Geradora 3 (UG3), com potência instalada de 30 MW. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União em 5 de maio de 2025, por meio do Despacho nº 1.317, emitido pela Superintendência de Fiscalização Técnica da Aneel. A Rubi S.A. também finalizou toda a documentação necessária com a Equatorial Energia, distribuidora responsável pela região, o que garantiu a ampliação da capacidade de exportação de energia elétrica de 5 para 10 MW/hora.
Atualmente, dos 40 MW instalados na usina, 11 MWh são utilizados internamente para operação industrial, 2 MWh são destinados à fertirrigação eletrificada e até 10 MWh estão sendo exportados. Além disso, a usina ainda possui um potencial de expansão de mais 17 MWh, a serem incorporados com investimentos futuros em modernização de caldeiras e motores elétricos.
A energia gerada é proveniente da biomassa da cana-de-açúcar, por meio da queima do bagaço in natura resultante da moagem. Segundo o gerente industrial da usina, Ricardo Andrade, esse processo, totalmente sustentável, utiliza caldeiras para transformar o vapor d’água em energia térmica que movimenta turbo geradores. O sistema evidencia o potencial do setor sucroenergético na geração de energia limpa, com baixo impacto ambiental.
“A autorização é um marco para a Rubi e para o município de Rubiataba. Estamos exportando o dobro de energia que poderia abastecer toda a cidade. Isso reforça nosso papel como referência em energia renovável”, destaca.
Com a expansão, a Rubi S.A. fortalece sua atuação no setor energético, gera impacto positivo no desenvolvimento regional e contribui para a descarbonização da matriz elétrica brasileira.