Alexandre Silveira assina acordo com a China para aumentar exportações do etanol brasileiro

Ministro de Minas e Energia integra comitiva do presidente Lula em agendas estratégicas com o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009

Alexandre Silveira assina acor

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou nesta terça-feira (13/5), em Pequim, memorando de entendimento entre o Brasil e a Administração Nacional de Energia da República Popular da China (NEA) visando à abertura do mercado chinês para o etanol brasileiro, aumentando as exportações. Atualmente, a China está em fase de implementação do E10 na mistura da gasolina.

O memorando reconhece a importância sustentável do bioetanol como um dos vetores estratégicos da mobilidade de baixo carbono, contribuindo para a transição energética e o combate às mudanças climáticas. O documento também prevê a aplicação do etanol de baixo carbono por meio do intercâmbio de experiências sobre as vantagens econômicas, ambientais, sanitárias e de geração descentralizada de renda do biocombustível.

"O Brasil é referência mundial na produção de etanol e de biocombustíveis, e queremos cooperar com a China no avanço da descarbonização do setor de mobilidade, assim como temos feito aqui com o Combustível do Futuro. Além disso, aumentando as exportações, estamos gerando emprego e renda para o nosso país em toda a cadeia sucroenergética, muito importante para o desenvolvimento econômico e social", destacou Alexandre Silveira. 

O acordo assinado entre o MME e a NEA contempla, ainda, a criação de Grupo de Trabalho Bilateral sobre Etanol e Combustível Sustentável, estabelecendo a investigação, o desenvolvimento e a inovação tecnológica de etanol de primeira e segunda geração, como o uso complementar à gasolina em veículos convencionais equipados com motores de combustão interna, híbridos e em motores dedicados. A atuação do GT deve englobar até outros combustíveis e aplicações avançadas, como a produção de SAF (combustível de aviação sustentável), sua aplicação como substituto do combustível marítimo (bunker fuel) e como insumo para a produção de bioplásticos.

O intercâmbio entre os países também visa o apoio à formulação e harmonização de marcos regulatórios, incentivo a parcerias e investimentos bilaterais e a capacitação técnica e institucional.

Energia

Outro protocolo assinado entre MME e NEA prevê o desenvolvimento tecnológico e aporte de investimentos em sistemas de transmissão de energia elétrica, energia nuclear, geração renovável, sistemas isolados e informações energéticas com foco na transição energética.

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