O dólar engatou sua sexta queda consecutiva nesta terça-feira (18), encerrando o dia cotado a R$ 5,67, com uma baixa de 0,25%. Esse é o menor patamar desde 24 de outubro, refletindo as incertezas no cenário global e a expectativa pela "superquarta", quando Brasil e Estados Unidos divulgarão suas decisões de política monetária.
No Brasil, o destaque ficou por conta da entrega ao Congresso do projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Se aprovado, o novo modelo começará a valer a partir de janeiro de 2026.
No cenário internacional, as tensões geopolíticas também influenciaram o mercado. Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, conversaram pela manhã, o que impactou a cotação do dólar. Putin aceitou suspender ataques à infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias e anunciou uma troca de prisioneiros entre os países para esta quarta-feira (19). Além disso, grupos de especialistas russos e norte-americanos devem ser criados para discutir um possível cessar-fogo.
Outro fator que pressionou o dólar foi a imposição de novas tarifas de importação pelos EUA, gerando preocupações sobre os impactos na economia global.
Além do cenário externo, os investidores estão atentos à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que divulgará, nesta quarta-feira (19), sua posição sobre a taxa de juros no Brasil. A expectativa por essa definição tem influenciado o comportamento do câmbio nos últimos dias.
Fonte: BP Money