São Paulo, fevereiro de 2024 - Com o aumento no volume da safra de cana-de-açúcar em todo o Brasil nos últimos anos, a BP Bunge Bioenergia, uma das líderes brasileiras nos mercados de etanol, açúcar e bioeletricidade, planeja direcionar parte do bagaço de cana-de-açúcar de sua produção para atender indústrias de diferentes setores.
A previsão é que, para a safra 2024/25, a companhia forneça cerca de 400 mil toneladas de biomassa de cana-de-açúcar, frente às 250 mil toneladas da safra 2023/24, posicionando a BP Bunge entre os maiores fornecedores de bagaço de cana-de-açúcar do mercado brasileiro e um player relevante para atender as demandas relacionadas à transição energética.
Para a safra 2023/24 a BP Bunge projeta uma margem de contribuição de R$ 15 milhões na comercialização de biomassa no Brasil. “O cenário é bastante positivo e temos espaço para crescer e atender outros setores, a fim de, gradativamente, substituirmos a utilização de combustíveis fósseis em grandes indústrias”, afirma Ricardo Carvalho, diretor comercial da companhia.
Com a crescente preocupação global em relação às mudanças climáticas e a busca por fontes de energia renovável, o mercado de biomassa tem ganhado destaque como uma alternativa sustentável. De acordo com José Piñeiro, gerente comercial de energia e biomassa da BP Bunge, desde a safra 2022/23, a empresa investe em contratos de longo prazo para o fornecimento de bagaço de cana-de-açúcar.
“As empresas estão em busca de soluções eficientes e renováveis. Com a expectativa de aumento de nossa disponibilidade de biomassa na safra 2024/25, teremos a possibilidade de atender outras indústrias, fornecendo fonte de energia limpa para setores produtores de soja, suco de laranja e proteína animal, por exemplo”, comenta Piñeiro.
No Brasil, um país com vastos recursos naturais, a biomassa representa uma oportunidade significativa para impulsionar a matriz energética de maneira mais limpa e eficiente. “O bagaço de cana-de-açúcar é um gerador de energia com alto potencial produtivo, uma vez que o custo é mais baixo e sua durabilidade é de, aproximadamente, 9 meses, o que faz com que as empresas que o utilizam em sua produção tenham uma opção renovável e competitiva”, analisa Carvalho.
O bagaço, proveniente da produção de cana-de-açúcar, é uma biomassa rica em fibras que pode ser utilizada para diversas finalidades, como geração de vapor e energia elétrica, produção de etanol de 2ª geração (também conhecido como etanol celulósico) e, ainda, como complemento para ração animal.