Campo Grande recebe R$ 1,25 milhão da senadora Soraya Thronicke para ciclovia e orquestra indígena

Campo Grande recebe R$ 1,25 mi
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O Ministério da Economia liberou, na última semana, R$ 1.250.000 em recurso indicado pela senadora Soraya Thronicke (PSL/MS) para reestruturação e construção de novas ciclovias, e também para a compra de instrumentos musicais para Orquestra Indígena da Aldeia Urbana Darci Ribeiro, em Campo Grande. “Desse montante, R$ 1.150.000 será para a integração das ciclovias existentes na capital com a região das Moreninhas, enquanto os R$ 100 mil restantes vão para a aquisição de instrumentos musicais para a orquestra indígena solicitados pelo maestro Eduardo Martinelli”, informou a parlamentar.

Sobre a ciclovia, Soraya Thronicke explica que se trata de uma obra de grande importância, pois levará segurança às pessoas que utilizam de bicicletas diariamente como principal meio de transporte. “Sei que os técnicos da Agência Municipal de Transporte e Trânsito de Campo Grande já estão elaborando os projetos, que envolvem também consulta aos comerciantes e moradores das regiões impactadas, com ampliação de espaços mais seguros para o trajeto dos ciclistas. Uma das intervenções já definidas é a extensão da ciclovia da Avenida Gury Marques até a Rua Buenópolis, projetada como trecho final do novo acesso às Moreninhas, que o Governo do Estado vai implantar em parceria com a Prefeitura”, disse.

O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, acrescenta que, quando todo o traçado estiver pronto, quem mora nos bairros nesta região poderá sair da Avenida Gury Marques, atravessar as Moreninhas, chegar e transpor a Avenida Guaicurus e seguir em frente pela ciclovia aberta neste ano, no prolongamento da Avenida Rita Vieira. “Já há estudos para interligar essa ciclovia com a da Avenida Interlagos pela Rua Assunção, com ciclofaixa ou rota cicloviária. Também já é certa a interligação da ciclovia da Gury Marques com a ciclofaixa e a ciclovia já existentes na Avenida Cafezais, via de acesso a bairros como Paulo Coelho Machado, Jardim Canguru e Los Angeles. A ciclovia da Gury Marques se estende até perto do cruzamento com a Avenida Fábio Zahran, trecho onde já recebe a denominação de Costa e Silva”, revelou.

Outra intervenção definida é a interligação da ciclovia da Avenida Euler de Azevedo com a ciclovia da Orla Morena, um espaço de lazer e convivência. Isto será possível com a implantação de ciclofaixa ou de uma rota cicloviária na Euler a partir da rotatória com a Avenida Tamandaré, passando pela Ernesto Geisel, subindo a Rua Plutão até a Avenida Tamandaré. Diferente das ciclovias ou das ciclofaixas, em que há uma separação física de uma pista exclusiva para a passagem das bicicletas, as rotas são trechos sinalizados das vias destinados à passagem dos ciclistas. “O projeto de corredor do transporte coletivo da Avenida Calógeras, que nos próximos dias terá a ordem de serviço para o início das obras, está prevista uma ciclovia de 1,5 quilômetro da Avenida Afonso Pena até a confluência com as avenidas Salgado Filho e a Costa e Silva”, informou, ressaltando que atualmente Campo Grande tem uma malha cicloviária que se estende por 91 quilômetros.

Instrumentos musicais

A respeito dos instrumentos musicais, a senadora reforça que eles vão contribuir com o trabalho do maestro Eduardo Martinelli de levar musicalização para as crianças indígenas da Capital, iniciado em 2016 na Aldeia Urbana Darci Ribeiro. “Acredito que esses instrumentos vão chegar em um bom momento, pois fui informada que as crianças indígenas estão entrando em uma nova fase de aprendizado e, dessa forma, poderá avançar ainda mais na formação musical deles”, afirmou Soraya Thronicke.

Para o maestro Eduardo Martinelli, que desde 2007 assumiu como titular a regência da Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande, o projeto da Orquestra Indígena da Aldeia Urbana Darci Ribeiro está entrando em uma fase de amadurecimento. “A aquisição desses novos instrumentos musicais de muita qualidade marca o fim da fase de aprendizagem e inicia a fase artística. Em uma analogia simples, os pilotos estão deixando o período de treinamento com um kart para conduzir veículos com mais velocidade”, comparou, ressaltando o maior ganho que as crianças indígenas terão com esses novos instrumentos.

Eduardo Martinelli ressalta que o projeto começou a dar resultados muito cedo com a orquestra fazendo apresentações e recebendo diversos convites para participar de eventos importantes. “O significado do meu trabalho é associar a linguagem da música sinfônica com a música tradicional indígena. Além do repertório para aprender a tocar instrumentos, temos como meta usar o aprendizado para buscar canções indígenas e transformá-las em versões sinfônicas. É uma questão muito delicada, pois buscamos fazer com que eles mesmos preservem a própria cultura. Até porque eles vivem em uma situação de intersecção cultural, já que moram em uma aldeia urbana”, argumentou.

O maestro agradece à senadora Soraya Thronicke pela atitude de destinar esse recurso de R$ 100 mil para a Orquestra Indígena da Aldeia Urbana Darci Ribeiro. “Esse olhar da senadora para o nosso projeto chegou em um momento crucial, já que vamos ter condições de adquirir esses instrumentos musicais. Só temos a agradecer esse carinho da senadora e dizer para ela que esses instrumentos vão acompanhar os nossos alunos de agora em diante por todos os dias das suas vidas. Esses instrumentos vão transformar a vida desse grupo musical e tudo isso graças à sensibilidade da senadora Soraya Thronicke”, pontuou.

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