Carnes, farinha de trigo e biscoitos estão entre os produtos
afetados
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (11) que vai
zerar a alíquota do imposto de importação de sete categorias de produtos
alimentícios. A decisão foi tomada pelo Comitê-executivo de Gestão da Câmara de
Comércio Exterior (Gecex/Camex), do Ministério da Economia.
Em coletiva de imprensa para detalhar as medidas, o
secretário-executivo da pasta, Marcelo Guaranys, disse que o objetivo da medida
é conter o avanço da inflação no país.
"Sabemos que essas medidas não revertem a inflação, mas
aumentam a contestabilidade dos mercados. Então, o produto que está começando a
crescer muito de preço, diante da possibilidade maior de importação, os
empresários pensam duas vezes antes de aumentar tanto o produto. Essa é a nossa
lógica com esse instrumento".
Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), que mede a inflação oficial, fechou em 1,06%. Foi o índice mais alto
para um mês de abril desde 1996 (1,26%). Segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que calcula o IPCA, a inflação acumulada em 12
meses está em 12,13%.
Segundo secretária da Câmara de Comércio Exterior, Ana Paula
Repezza, a redução de impostos entram em vigor a partir de amanhã (12) e valem
até o dia 31 de dezembro deste ano.
Os produtos alimentícios que tiveram a alíquota de
importação totalmente zeradas são:
carnes desossadas de bovino, congeladas (imposto era de
10,8%);
pedaços de miudezas, comestíveis de galos/galinhas,
congelados (imposto era de 9%);
farinha de trigo (imposto era de 10,8%);
outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para
semeadura (imposto era de 9%);
bolachas e biscoitos, adicionados de edulcorante (imposto
era de 16,2%);
outros produtos de padaria, pastelaria, indústria de
biscoitos, etc. (imposto era de 16,2%) e
milho em grão, exceto para semeadura (imposto era de 7,2%).
O Ministério da Economia informou que o impacto com a
renúncia tributária pode chegar a R$ 700 milhões até o final do ano. Não há
necessidade de compensação fiscal, por se tratar de um imposto regulatório, e
não arrecadatório.
"O imposto de importação tem uma função que não é
arrecadatória, a função dele é de regulação de mercado. O motivo por trás é a
regulação do mercado, seja para um lado, seja para o outro", explicou o
secretário-executivo adjunto da Camex, Leonardo Diniz Lahud.
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (11) que vai
zerar a alíquota do imposto de importação de sete categorias de produtos
alimentícios. A decisão foi tomada pelo Comitê-executivo de Gestão da Câmara de
Comércio Exterior (Gecex/Camex), do Ministério da Economia.
Em coletiva de imprensa para detalhar as medidas, o
secretário-executivo da pasta, Marcelo Guaranys, disse que o objetivo da medida
é conter o avanço da inflação no país.
"Sabemos que essas medidas não revertem a inflação, mas
aumentam a contestabilidade dos mercados. Então, o produto que está começando a
crescer muito de preço, diante da possibilidade maior de importação, os
empresários pensam duas vezes antes de aumentar tanto o produto. Essa é a nossa
lógica com esse instrumento".
Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), que mede a inflação oficial, fechou em 1,06%. Foi o índice mais alto
para um mês de abril desde 1996 (1,26%). Segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que calcula o IPCA, a inflação acumulada em 12
meses está em 12,13%.
Segundo secretária da Câmara de Comércio Exterior, Ana Paula
Repezza, a redução de impostos entram em vigor a partir de amanhã (12) e valem
até o dia 31 de dezembro deste ano.
Os produtos alimentícios que tiveram a alíquota de
importação totalmente zeradas são:
- carnes desossadas de bovino, congeladas (imposto era de
10,8%);
- pedaços de miudezas, comestíveis de galos/galinhas,
congelados (imposto era de 9%);
- farinha de trigo (imposto era de 10,8%);
- outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para
semeadura (imposto era de 9%);
- bolachas e biscoitos, adicionados de edulcorante (imposto
era de 16,2%);
- outros produtos de padaria, pastelaria, indústria de
biscoitos, etc. (imposto era de 16,2%) e
- milho em grão, exceto para semeadura (imposto era de 7,2%).
O Ministério da Economia informou que o impacto com a
renúncia tributária pode chegar a R$ 700 milhões até o final do ano. Não há
necessidade de compensação fiscal, por se tratar de um imposto regulatório, e
não arrecadatório.
"O imposto de importação tem uma função que não é arrecadatória, a função dele é de regulação de mercado. O motivo por trás é a regulação do mercado, seja para um lado, seja para o outro", explicou o secretário-executivo adjunto da Camex, Leonardo Diniz Lahud.
Pedro Rafael Vilela Agência Brasil
Foto divulgação Sopesp