Em junho deste ano, diante da situação do setor pecuário de Mato Grosso do Sul, a Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, junto a outras instituições, solicitou ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul medidas para estimular a venda de gado em pé, prontos para abate.
O resultado foi a diminuição da alíquota dos atuais 12% para 7%, que passou a valer a partir do dia 1º de julho. Participaram também da reunião de junho, representantes da Acrissul, do MNP – Movimento Nacional dos Produtores e a Associação Sul-mato-grossense Novilho Precoce.
“Atendendo a uma solicitação do setor produtivo, a ação do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul comprovou sua importância ao alavancar o aumento de 122% na venda de gado em pé em um momento de extrema dificuldade do pecuarista sul-mato-grossense. Esta iniciativa ajudou a minimizar os impactos da baixa precificação da arroba do boi, além de proporcionar o escoamento de animais prontos de dentro das propriedades”, afirma o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito.
Segundo o Departamento de Economia do Sistema Famasul, a baixa oferta de animais finalizados e o crescimento na demanda em estados como São Paulo, Paraná e Goiás resultaram no aumento das vendas do boi gordo para abate, levando em conta a competitividade nos preços apresentados.
Com isso, o quadro de liquidez do setor possibilitou uma retomada da economia na pecuária, verificada no aumento da arroba do boi gordo no início da 3º semana de agosto. “Se compararmos a cotação de R$ 124,57 do dia 22 de agosto em relação ao final de julho, a valorização é de 11% na arroba do boi gordo, enquanto que a vaca obteve 11,7%, com preço de R$ 115,41, no mesmo comparativo”, reforça a gestora do Departamento, Adriana Mascarenhas.
Segundo a economista, outros fatores contribuíram decisivamente para este início de retomada na alta das cotações: “O crescimento nas exportações nacionais e o alargamento no consumo de carne no mercado interno também esboçaram reações positivas, colaborando com resultado total”.
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