Ao contrário do que aconteceu na colheita de 2015/2016, quando o Brasil passou por um período de seca que comprometeu as safras de soja, a temporada 2016/2017 de colheita poderá trazer um recorde ao Brasil. A previsão é fruto doThomson Reuters Crop Tour, estudo de campo realizado pela Thomson Reuters e que ocorreu durante a segunda quinzena de janeiro nos principais estados de produção de soja do país (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná) percorrendo mais 7.000 km e aproximadamente 60% das mesorregiões de tendência da soja.
Um dos motivos para que os produtores estejam otimistas é o fato de que o plantio foi acelerado nos estados do Centro-Oeste e combinou com o fato de o fenômeno La Niña ter sido menos agressivo do que o previsto, favorecendo condições climáticas mais frias e úmidas do que o esperado no Sul. Isso provavelmente fará com que a produção desta temporada atinja, pelo menos, 110 milhões de toneladas de soja contra os 96 milhões da temporada 2014/2015.
O estudo comprovou o que já era esperado pelos produtores. “As observações de campo realizadas durante a viagem confirmaram o que as análises baseadas em modelos climatológicos e imagens de satélite indicaram: a cultura de soja do Brasil está no caminho certo para quebrar os índices de produção e colheita na safra 2016/17”, afirma José Clavijoanalista da Thomson Reuters e que participou da expedição. “As condições gerais ao longo da pesquisa foram muito positivas, com poucas áreas mostrando problemas como sinais de estresse ou falta de uniformidade de semeadura”, finalizou o especialista.
Em algumas partes do sudeste e nordeste, como Minas Gerais e Bahia, por exemplo, receberam menos precipitação do que o esperado. Portanto, se as previsões se mantiverem, apenas o rendimento de áreas colhidas no Centro Oeste e Sul provavelmente compensarão quaisquer perdas potenciais em outros lugares.
Aicha Valente Diretora de Desenvolvimento de Mercado, Supply Chain & Commodities da Thomson Reuters Brasil explica que a metodologia utilizada para esse estudo foi a de coletar em campo amostras da safra. “Observamos alguns pontos específicos, como a cultura e população de plantas, além do espaçamento, densidade e a uniformidade de semeadura”, afirma. “Outro fator visível na lavoura foi o possível estresse hídrico que depende da umidade do solo e da fisiologia da planta. O ciclo de maturação também foi levado em consideração para que pudéssemos estimar o rendimento dos grãos e o nível de produtividade”, finaliza Valente.
Thomson Reuters
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