A Biosev S.A. (B3:BSEV3), segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, fechou o segundo trimestre da safra 2017/2018 com lucro líquido de R$ 33 milhões, aumento de 39,7% em relação ao mesmo período da safra anterior, impactado principalmente pela melhora no resultado financeiro da companhia, além da melhoria do desempenho operacional. No período, a empresa reduziu em 21,3% o custo caixa (CPV Caixa), que reflete a melhoria em todas as linhas de custos operacionais, incluindo cana de terceiros, arrendamentos e custos industriais.
Ao longo do segundo trimestre, a moagem da Biosev atingiu 13,1 milhões de toneladas, aumento de 7%, resultado principalmente da maior disponibilidade de cana própria, aumento do TCH (toneladas de cana por hectare) e da eficiência e confiabilidade da operação agroindustrial em todos os polos. O destaque foi o polo de Mato Grosso do Sul que, no período, registrou alta de 24,1% com moagem de 3,76 milhões de toneladas, enquanto Ribeirão Preto se manteve em linha com o mesmo período do ano passado, com 6,6 milhões de toneladas. No semestre, a moagem acumulou 22,7 milhões de toneladas de cana, montante 6,8% superior ao da safra 2016/2017.
A melhora nos indicadores de moagem contribuiu também para a elevação do ATR produto, que teve alta de 9,3% em relação ao segundo trimestre de 2017, atingindo 1,8 milhão de toneladas de produto. Nesta safra, o mix de açúcar foi inferior em razão do direcionamento de ATR (Açúcar Total Recuperável) para a produção de etanol, por consequência da melhor rentabilidade relativa.
Outro destaque importante do período foi o aumento de 9,6% na cogeração de energia. A Biosev tem plantas de cogeração em todas as suas 11 unidades industriais, sendo que nove delas produzem excedente de energia para comercialização no grid nacional. No segundo trimestre, a cogeração destinada à venda foi de 350 GWh. O impacto disso foi um aumento de 74% na receita líquida de cogeração”.
A produtividade agrícola, medida pelo TCH, atingiu 85,1 nos primeiros seis meses da safra 2017/2018, um aumento de 2%. Esse crescimento é resultado das medidas implementadas na gestão dos canaviais, que incluem a readequação dos varietais de cana; o emprego das melhores práticas agrícolas, como fertirrigação, adubação líquida e foliar, redução de pisoteio e adequação de processos e equipamentos; além do uso mais intensivo de tecnologia agrícola.
A Companhia segue em sua estratégia de conversão da produção de açúcar para VHP. Essa mudança no mix contribuiu para a redução do custo caixa, mas impactou a receita líquida do açúcar, que encerrou o trimestre com redução de 7,6% em relação ao mesmo período da safra anterior, com R$ 1 bilhão em vendas. No primeiro semestre, o VHP teve 91,4% de participação no mix da Biosev, ante 72,6% na safra passada. No etanol, houve redução de 17,9% na receita, decorrente da queda de 10,2% no preço médio combinada à retração de 8,6% nos volumes vendidos.
“Acreditamos que a geração de riqueza virá a partir de um ativo biológico de alta qualidade combinado à confiabilidade operacional das unidades industriais e eficiência de processos. O objetivo da Biosev é manter elevado nível de competitividade, com o menor custo de produção possível”, explica Rui Chammas, presidente da Biosev. “Essa trajetória implica em melhorar a performance e os resultados, com sólida redução de custos, otimização dos processos internos e a capacidade de realizar maiores preços no mercado”, complementa Chammas.
Em linha com essa estratégia de atingir maior eficiência e pleno uso dos seus ativos, a Biosev optou pela suspensão da atividade industrial de sua unidade de Maracaju, em Mato Grosso do Sul, para a safra 18/19. A decisão contribui para otimizar a utilização de capacidade neste polo e visa capturar sinergia operacional e logística no Estado para reduzir seu custo de produção, trazendo ainda mais resiliência para a geração de caixa.
Com a interrupção temporária das operações industriais em Maracaju, o ativo biológico será redirecionado para a unidade Passa Tempo e Rio Brilhante, também no MS. A iniciativa permitirá a alocação do seu ATR para unidades com maior escala e capacidade de extração de açúcar e etanol, além de aumento da produção de energia uma vez que a unidade Maracaju não tem capacidade de produção de energia para venda.
A Biosev confirma o guidance de moagem para a safra 2017/18, projetando volumes entre 31,5 e 33,5 milhões de toneladas de cana de açúcar e ATR Cana entre 129 e 131 kg, além de Capex estimado em R$ 1,25 bilhão.
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