A safra 2017/2018 de cana-de-açúcar é estimada em 647,63 milhões de toneladas, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Era este o número que a gente imaginava mesmo. Com aumento de produtividade, da mecanização e a redução da queima, a produção de cana ajuda o Brasil a cumprir os compromissos externos na área ambiental”, destaca o diretor do Departamento de Café, Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sílvio Farnese.
O volume projetado pela Conab para a safra 2017/2018 é 1,5% menor em relação à colheita de 2016/2017, que atingiu 657,18 milhões de toneladas. A retração é resultado da diminuição da área, que passou de 9,05 milhões de hectares na temporada passada para 8,84 milhões de hectares no ciclo atual.
A redução da área, assinala a Conab, não terá impacto expressivo na produção em decorrência da alta de 0,9% na produtividade, que passou de 72,62 para 73,27 toneladas por hectare. A produção de cana para o açúcar deve atingir 38,70 milhões de toneladas – volume semelhante ao da safra anterior, que fechou em 38,69 milhões de toneladas.
Já a produção de etanol deve ter redução de 4,9%, passando de 27,81 para 26,45 milhões de toneladas na safra 2017/18. No entanto, a diferença ocorre apenas no etanol hidratado, que vai direto para as bombas de combustível, pois o etanol anidro (misturado com a gasolina) tem público cativo e não apresenta variações na produção.
O levantamento da Conab mostra ainda que o mercado esteve muito favorável à produção de açúcar no ciclo 2016/2017. Tanto que atingiu um patamar que não alcançava há pelo menos três safras, devido à redução da safra na Índia e à abertura de novos mercados na União Europeia. Isso fez com que os produtores brasileiros aumentassem a área colhida na temporada passada, com maior destinação à produção de açúcar em detrimento ao etanol.
Fonte: Conab
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