Há cinco meses consecutivos o IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial), que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, está acima dos 50 pontos, o que na prática demonstra que o setor está em recuperação no Estado. No entanto, de acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, em setembro o Índice alcançou 55,9 pontos, o que representou um recuo de 3,6% em relação a agosto, quando o resultado ficou em 58 pontos.
“Após quatro altas consecutivas o IGDI FIEMS apresentou recuo, sinalizando que na passagem de agosto para setembro teve uma redução no ritmo da atividade industrial em Mato Grosso do Sul. Contudo, o indicador permanece pelo quinto mês consecutivo acima dos 50 pontos, mostrando deste modo que, na média geral, o desempenho ainda foi positivo segundo a percepção dos empresários respondentes”, analisou Ezequiel Resende.
No mês, as contratações e a confiança foram as variáveis que apresentaram os melhores desempenhos, com elevações de 3,6 e de 1,4 pontos percentuais, respectivamente, indicando aumento do número de empregados quando comparado com o mês anterior e ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) positivo. Já produção industrial teve queda de 13,5 pontos percentuais e a utilização da capacidade instalada apresentou redução de 2 pontos percentuais, sendo que a intenção de investimento ficou estável.
Ezequiel Resende destaca que, no acumulado do ano, a produção industrial segue como a variável de melhor desempenho, com crescimento de 27,8%, enquanto as contratações registraram aumento de 15,2%, a confiança atingiu alta de 9,6%, a intenção de investimento elevou-se em 7,8% e a utilização da capacidade instalada cresceu 6%. Nos últimos 12 meses, as cinco variáveis registraram aumento, com as contratações chegando a 11,8%, a intenção de investimento 11,5%, a confiança 4,7%, a produção 2,7% e a utilização da capacidade instalada 1%.
O Índice
O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis – emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou Ezequiel Resende.
No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial.
O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou Ezequiel Resende.
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